Eu gosto de ter as coisas, mas ao mesmo tempo sou meio desapegado delas. Talvez pelo fato de tudo representar um pouco viagem, liberdade e estar meio relacionado a um lance de sair, andar, se perder. Isso é muito eu. Acho que por isso tenho tanta mala. Posso sair a hora que eu quiser, pra onde eu quiser, que vou ter tudo que eu preciso comigo.
— Caio


Eu tenho muitas mochila, bolsas e malas. Para cada situação eu tenho uma específica. Minha vida circula muito pelas malas e é engraçado que elas ficam todas a mostra.

As malas acabam sendo uma extenção do meu armário e têm muito a ver comigo porque sempre estou carregando uma. Elas me trazem um pouco de segurança, na verdade. A certeza de que vou ter tudo que eu preciso à mão.
— Caio
Eu comecei a fotografar por conta da capacidade que a fotografia tem de contar histórias. Embora eu goste muito de ler, não tenho muito as manhas de escrever, então a fotografia surgiu como um escape, uma forma de contar minhas histórias. Veio para preencher um vazio, revelar quem eu sou.

É uma espécie de terapia até, porque você se enxerga nas fotos que você faz. Então você precisa ser muito sincero com o que esta fazendo, se não o resultado não fica legal.
— Caio
Quando eu falo de sonhos, eu falo de coisas que eu quero pra minha vida. A mochila representa liberdade, mobilidade, viagem. A prancha representa um estilo de vida. A cerveja me lembra diversão, qualidade do seu tempo, de suas amizades, dos momentos que merecem uma cerveja como essa. O mate de yoga tem a ver com disciplina, A câmera simboliza vitória profissional. O case tem a ver com conquista reconhecimento, seriedade, cuidado, segurança de que minhas conquistas não vão estragar. O cracha representa uma nova possibilidade, uma porta para começar unir algo que eu gosto de fazer com uma coisa importante para o mundo. E o chinelo é tranquilidade, paz de espirito, porque enquanto eu puder de sair de chinelo e comprar um pão, ir ver o mar, estou bem.
— Caio
Minha vó odiava ser fotografada. Quando comprei uma “hassel” falei pra ela que a primeira foto que ia fazer ia ser um retrato dela. Peguei o fotometro e quando cheguei perto para medir a luz, ela pegou ele na mão e não quis mais soltar. Adoro essa foto porque ela está feliz sentadinha no banquinho que ela sempre sentava. Esta, para mim, é a melhor foto que eu já fiz na vida. Quando ela morreu, essa foto virou a melhor forma de lembrar dela. Eu tenho outras fotos até, mas hoje, pra mim, minha vó é essa foto.
— Caio

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